A um ano das eleições municipais de 2016, os partidos traçam suas táticas e preparam estratégias para colocar seus times em campo. Nesta corrida em busca do voto dos santa-marienses, as siglas e aqueles que despontam como pré-candidatos já estão no aquecimento. Neste domingo, falta exatamente um ano para a eleição. E a pressa é tamanha que, no cenário atual, já se contabilizam 11 partidos com nomes que aparecem como prefeituráveis.
Antes de Santa Maria se inserir no hall de cidades com segundo turno hoje temos 201 mil eleitores , era como se o município tivesse um estádio com menos público. Agora, com este cenário há mais chance de casa lotada. E para atrair a atenção dos votantes, os partidos buscam alternativas que fujam do convencional.
Neste campeonato, que não é de pontos corridos, mas, sim, de mata-mata, em que apenas um sairá campeão, as siglas querem apresentar algo novo. Quem vai nesta linha é o PR, da vereadora Anita Costa Beber, que aposta na pré-candidatura do empresário Paulo Ceccim, ex-secretário de Turismo na gestão de Valdeci Oliveira (PT).
Em tempos de rejeição da classe política, muitos partidos buscam um azarão, o que tem deixado as siglas mais tradicionais preocupadas. Para dosar a aceitação ou rejeição de possíveis nomes, as siglas dão início à temporada de realização de pesquisas junto ao eleitorado.
Nesta corrida, os 90 minutos, a efeito de comparação, são, ao todo, seis meses. Ou seja, os partidos têm mais meio ano até 2 de abril de 2016 para conseguir novos filiados que queiram disputar algum cargo eletivo. A alteração ocorreu porque, na última terça-feira, a presidente Dilma sancionou mudanças na minirreforma eleitoral.
Contudo, alguns partidos optaram por seguir o prazo antigo de filiação, que se encerrou na última sexta-feira, para arregimentar mais filiados. Precavido, o PDT, de Marcelo Bisogno, aposta em nomes conhecidos da sociedade e que queiram ingressar na política e, assim, concorrer à vereança (leia abaixo).
Além das pretensões à prefeitura, as siglas querem atletas com fôlego que garantam cadeiras no Legislativo. Alvo de cobiça de muitos partidos, entre eles o PTB e o PP, está o delegado da Polícia Civil Marcelo Arigony. Cauteloso, ele diz estar avaliando se ingressará ou não na política.
Governistas indefinidos
O PMDB, que comanda Santa Maria desde 2009, não tem um nome à corrida eleitoral. Os peemedebistas estavam fechados com José Haidar Farret (PP), mas depois que ele sofreu uma condenação da Justiça Federal, o cenário está em aberto.
Parte do PMDB quer candidatura própria. As apostas estão em Magali Marques (Habitação) e Tubias Calil (Infraestrutura).
O presidente do PP, Luiz Gonzaga Trindade, diz que o nome segue sendo Farret e adianta:
Não seremos vice de quem quer que seja.
Aposta em goleiro, artista, empresário e em religiosos
Com mais seis meses para pleitear nomes novos para seus quadros políticos, os partidos estão à caça de nominatas com capacidade de agregar votos e, claro, que possam emplacar uma vaga no Legislativo local.
Entre os partidos que devem ter nomes próprios à prefeitura, está o PDT que tem buscado nomes que não são conhecidos da política para o Legislativo. Entre eles: o goleiro Goico (ídolo do Inter-SM), o artista plástico Juan Amoretti e Sandra Ávila (dona de uma agência de modelos). O PMDB tem um nome ligado à dupla Rio-Nal: a ex-presidente do clube esmeraldino Lisete Frohlich.
O PSDB busca nomes no meio empresarial, líderes comunitários e em pessoas ligadas à zona rural do município. O PT confia no próprio plantel como a ex-vereadora e ex-candidata à prefeitura Helen Cabral. Ainda do lado petista, o vereador Fort diz que não concorrerá.
O PP tem um duplo problema: Paulo Airton Denardin e Sandra Rebelato já disseram que não concorrerão mais. O PSD apos"